13 de dezembro de 2011

Coeterno

Há uma alma,para cada corpo outrora vazio.
Vazio pela alma que foi embora.Pela alma perdida.
E o vazio,no anseio de encontrar-se,acaba em devaneios e medos,
vendo a oportunidade partir e nenhuma atitude tomada.
E quanto tempo é gasto,em pensamentos atormentados pelos lamentos da carne lassa e fria,em estado de profundo sono.
Empenhar-se estando vazio é tão difícil.
Há uma alma.
Gêmea para cada corpo,outrora cheio do tortuoso e do fraco,cujo o lado mais forte ainda está a espera.
Estamos perdendo todo o tempo,em que deveríamos estar conscientes.
Estamos a fechar os olhos para o divino e devastador, surpreendente e até mesmo louco, sentimento chamado amor.

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