Dedicado a minha mãe, cujo os olhos são os mais brilhantes do mundo. Toda alegria, Todo sonho, eu posso viver através deles..
15 de novembro de 2024
Este é o fim (Ou só o começo!)
Depois de 13 anos escrevendo e mantendo o Ternamente os Teus Olhos ativo, decidi não postar mais nenhum texto.
Em um futuro próximo vou reunir grande parte dos textos escritos aqui e publicar.
Assim que publicar encerro de forma permanente o blog. Até lá, continuará ativo.
Este espaço foi e é meu refúgio,
Meus momentos de paz.
Escrever foi além de somente carregar experiências e emoções.
13 anos de aprendizado
De evolução
De auto conhecimento.
Gratidão!
10 de novembro de 2024
Armistitium
Recuperar o tecido,
Quem viveu perto da morte,
Não teme o perigo
A língua dispara
Obstinada em seu alvo
Flexionada em suas curvas
Inclinada sob meus temores
Tremendo doce engano
Abaixo minha arma depressa
Lençol branco,
Em paz bagunçada
Essa guerra teve seu preço
Minha boca, seu cantil
Aos poucos a mim cedendo.
9 de novembro de 2024
Carta para Nós
No início
Do inverno em meu deserto
Correndo em desespero
Sem contar o tempo
Tempo que passou
E ali ficou, em algum sorriso me lembro
De quando jurei amor
De quando suportei suas dores e seu sofrimento.
Através dos anos
Meu espelho, meu julgamento.
Agora tudo é tão leve,
Que me levou a questionar o porquê.
Não desejo mal a quem foi
Muito menos quero, outra vez lhe ver.
Mas que possa estar feliz,
E com o dobro do que merecer.
7 de novembro de 2024
Timbales
Apesar do barulho intenso ao meu redor
Eu não poderia escutar
Além do que os seus olhos diziam.
Pessoas ansiosas
Lágrimas e sorrisos
Apesar de todas as emoções presentes
Eu não poderia sentir
Além do calor dos seus braços,
Que pediam um abraço mais demorado
Agora,
Com a permissão concedida
Te ver
Te tocar
Continuará sendo uma fantasia?
6 de novembro de 2024
Pedra Que Surge
Minha pele em chamas
Silenciado pela água do seu mar
Onda forte, quase a perder o fôlego
Descobrindo barcos no horizonte
Deitada na areia - É onde eu quero estar!
Surgiu como uma chuva de verão
Invadindo a mata
Saciando a terra
E foi embora, sem despedidas.
Meu corpo solto
Silenciado pela sua boca
Que surge na hora certa
Envolvendo tudo o que determina
Petrifica minha alma
O olhar que me domina
A água que flui
Teu suor e minha saliva.
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