23 de maio de 2011

Folhas de Plátano

Surpreendente,
Assim define ela a ti
Os dias,as noites sublimes,E o tempo passara..
Ah como queria da vida esse tempo por fim parar!
Aquela melodia,a mesma melodia,a que te invade
Ao ouvir nas tardes só, O tempo passará.
Ah como queria da vida essa melodia onde se faz saudade!
Quando o sol se põe,dá lugar a noite escura
A lua,tão maravilhosa quanto Ele,me leva do tempo presente
A espera,doce espera,me tomas ternura!
Observo-a passar,transformar do sopro um vendaval
De chuva á toa um temporal
Um sorriso oculto,E o tempo corre a não alcançar
Esta é a vida,
Ah como queria,
Encontrá-lo num eterno sonhar.

14 de maio de 2011

Vienna



Vienna

Que se volte então,aquela noite sem luz.
Mas que volte,e ao voltar,peça para o tempo parar.
Dançamos e cantamos,nada nos faria esperar.
Ajuntei e consertei toda tua quebrantada paz.
- Não tenhais medo dos ventos!
Agora,o tempo,uma vez parado não retorna mais.
-Não tenhais medo da vida!
Agora, a morte,avança depressa demais.
Os ponteiros se perderam em meio as clareiras
E eu vi,teus lábios umedecidos;
Não poderia eu saber se corriam por entre os teus cílios
Lágrimas de tristeza ou lágrimas de sorriso.
Mas eu pude ver tudo parar,naquela noite;
Lá dentro,um sentimento frio se fazia açoite.
Porém,o temor não me atingiu
Dançando e cantando,da vida ela partiu.

9 de maio de 2011

Oeste da lua - Ouest de la lune

Tenho em mim aflição;
Teu corpo mordente em meus braços áridos..
Toma para si regalo;O calor de teu beijo converte o mádido.
Oh Cândida,Tu és minha sina..!
Queria eu erradicar de meu pensamento;
Teu rútilo sorriso,mas ,Oh Cândida...!
Como eu preciso,preciso,necessito de ti..!
Tenho em mim,tua voz em canção;
O toque frio dos teus dedos finos
Ao teu lado estar é paraíso
Se não somente retorna solidão.

________♦_________

J'ai dans mon affliction;
Votre corps dans mes bras arides joue ..
Prend-vous à traiter; La chaleur de ton baiser Madido convertit.
Candida, Tu es mon destin ..!
Je voulais arracher de mon esprit;
Rutile votre sourire, Candida ...!
Comment j'ai besoin, besoin, vous avez besoin ..!
J'ai en moi, ta voix dans le chant;
Le contact froid de vos doigts minces
A vos côtés est d'être le paradis
Non seulement la solitude revient.

Austrália

7 de maio de 2011

Austrália

Quantos segredos há no coração desta mulher...!
A doçura permanece ali,no jeito que move seu corpo,
Nos passos lentos e suaves..
Ah..!Quantos amores tiveram o coração desta mulher..!
A trança desalinhada dos seus cabelos cor de avelã;
Que perfume teriam aqueles fios..fios de seda de teus cachos..?!
Poderiam passar-se anos,e ainda teria eu muito a desvendar dessa Dama;
- Sei dos teus milhares modos de sorrir;
- Das centenas maneiras de como seus olhos me observam;
- Da dezena que citou o amor,por medo de amar.
Quantas mulheres no mundo igual a Ela..?


- Uma nota única,inalcançável.

Hu-dié





Hu-dié

Histórias traçadas em teu rosto,eu posso ver..
Sonhei com a vida,prefiro me lançar a morte se não torná-la real contigo.
Lembro-me de cada passo.Tuas mãos em gestos me chamam,Teus braços subitamente me enlaçam.
Uma última chance para uma última dança.
Sorriu ele.Teus cílios se tocaram rapidamente, na tentativa de conter um rio de lamentações.Por fim os olhos se fecharam,num doce adormecer.A face pálida,o corpo frio.Jurei levá-lo para casa,
Longe de toda dor,mas ele partiu,sozinho até lá.
Ele seguiu a trilha,Ele percebeu o mundo e o conquistou,atráves de suas linhas de pensamento.
Aquela luz em meus dias,Aquele calor em minhas noites frias..Falta fará.
Eu sonhei com Ele,minha vida. E seguirei tua mesma trilha, a morte,Pois não suportaria,viver sem ti.