14 de maio de 2011

Vienna

Que se volte então,aquela noite sem luz.
Mas que volte,e ao voltar,peça para o tempo parar.
Dançamos e cantamos,nada nos faria esperar.
Ajuntei e consertei toda tua quebrantada paz.
- Não tenhais medo dos ventos!
Agora,o tempo,uma vez parado não retorna mais.
-Não tenhais medo da vida!
Agora, a morte,avança depressa demais.
Os ponteiros se perderam em meio as clareiras
E eu vi,teus lábios umedecidos;
Não poderia eu saber se corriam por entre os teus cílios
Lágrimas de tristeza ou lágrimas de sorriso.
Mas eu pude ver tudo parar,naquela noite;
Lá dentro,um sentimento frio se fazia açoite.
Porém,o temor não me atingiu
Dançando e cantando,da vida ela partiu.

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