17 de abril de 2011

Páris II

Divino o sono de Meu amado;Tal anjo meu o faz protegido..
Divino o som que me encanta,A música desejável;Notas disparam aos raios do sol em velocidade,Tal velocidade a que temo.
Divina invasão,tomaste cada extremo ponto do meu corpo,A mente se tornou vertiginosa no instante do abraço,e vacilei,me jogando a uma torre firme,a alta.Pude então alcançar o céu.
Divina fraqueza,desejei voltar a torre.Nada mais vi,mas pude sentir a presença...Um breve respirar,assim creio.Caí da torre.Anjo! Venha depressa..!pois a torre,está desmoronando velozmente,caindo sobre mim.Sem ela,nunca mais verei o paraíso.Aquela suave respiração contra meus ombros,me faria girar,me faria gritar,e agora estão a beira das ruínas todos os sonhos que secretamente guardei dentro Dele.Oh céus,tenham piedade...!Que não haja mais sol,não haja mais chuva,pois se vai minha estrela,se vão as cores dos meus olhos..Verteis minha alegria em dor.desceria eu,até os confins da terra e te faria meu,unicamente meu,num soneto eterno,
        Divino.

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