12 de junho de 2011

Graffia

Uma canção,falava sobre a origem da vida,sobre o ódio no coração dos homens,sobre a luz perante  a escuridão.
Uma certa história,dizia sobre as maravilhas do universo,da ambição do mundo,sobre o amor como salvação.
Um homem mostrava indiferença á tudo,sobre teu semblante era sutil,sobre tua verdade era imundo.
Estava ali. debaixo da cerejeira.Páginas e páginas de uma vida nas linhas daquele rosto.
Mesmo com o tempo,o desgate..Dos olhares intensos,não poderia competir com o que já foi traçado.
A mentira,o plano, tão bem formulado !Embora a disciplina,a rebeldia daquela metade era maior,era maior e me tomava.
Os argumentos faziam das acusações tão tolas.Um golpe,uma lâmina afiada.E uma dor que pairava sobre mim.
Esquecer seria solução perfeita.se a cada lembrança tão fortemente disparasse o coração.Como pode,no engano,me fazer tão feliz?
Eu estive ali,debaixo da cerejeira,longo foi o tempo,e frio carregava meu medo,Junto ao vento,cheio de sonhos, fugi.

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