11 de setembro de 2014

O Céu do Excesso

“Nunca pretendi ser senão um sonhador. A quem me falou de viver nunca prestei atenção. Pertenci sempre ao que não está onde estou e ao que nunca pude ser."
                                                                                                  Bernardo Soares



Atento-me aos detalhes dos meus versos,
Outrora belos pelo que me invade,
Antes fosse muito tarde
Viver ou morrer sobre teu contentamento.
Passam-se as horas e os dias,
Peco, pelas falhas me perco
Onde os ventos já anunciavam o desespero
Eis sob minhas mãos o céu do excesso
Dos caminhos contrários, Dos corações incrédulos
E não pude notar a diferença que me fazia, Estar caminhando pelo acaso,
Estar sobre os inocentes olhos de uma menina,
Tropeçarei sobre minhas próprias palavras,
Em busca dos sentidos desta alma,
Como as linhas que desenham minha palma,
Me encontro nos olhos teus,
Onde a beleza é tamanha,
Sua voz docemente me chama,
E é este o céu que me invade, é este o céu dos meus medos..

Nenhum comentário:

Postar um comentário