''Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.''
Goethe
Como dar nome as coisas que não sabemos explicar,
Tentando o ritmo da música encontrar
Naquela tímida dança, o vestido rodava e a leveza era tanta que o fez olhar
Ah, doce olhar, de quem admira sua musa e a vê em sua forma real
Seus olhos estão em chamas, chamas que em mim incitam todo o mal
Alma terrena, Sorriso dos anjos.
Tão divina e ao mesmo tempo fatal.
E pelas luzes da noite fora deixando rastros,
Marcas de batom púrpura nas taças
Do céu estrelado pude ver a graça
Enfeitando a noite, cantando letras aleatórias,
Me puxando para seu mundo, me fazendo entrar em sua roda.
Esse sonho um dia fez parte da minha vida, Um homem sem rosto dançava com a moça bonita
nunca mais o viu, então.
Deixaste fragmentos dos meus pedidos pelo chão
Eis que não protestam mais os pacíficos
E se libertam pelas memórias do que um dia fora um paraíso.
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