''Dorme, meu coração. E em sonolência bruta ! [...]'' - Charles Baudelaire (Frase do livro ''As flores do Mal'')
Neste dia fúnebre, De onde vem o impuro e atormentado,
Da face pálida sobre o teu retrato..
Não há guerra, árdua como esta, Sob a escuridão das estrelas funestas
Preciso dizer as muitas coisas, revelar aos alheios
A causa da dor, que reside em meu peito.
Sinto-me respirar fundo, Enquanto ouço uma batida descompassada,
Outrora lenta, outrora acelerada.
Me jogaste a ruína, Sem direito algum.
Teu poder ilícito nesta voz que mente, Me causa calafrios e pavor
A mesma canção que ouvi sobre o amor
Tuas síbilas formuladas sob o ódio
Onde nada se liberta, Estremecendo os céus.. Deixando-me coberta
De dúvidas, sobre tua verdadeira metade
És uma parte da cura ou da doença?
Pela tua maldade
Perdi toda força e toda crença
Guardei teu sorriso cândido
Para lembrar-me nas madrugadas frias
Da personificação do que é bom
Da tua alma que era cristalina...
''Hierosolyma est perdita !''
Neste dia fúnebre, De onde vem o impuro e atormentado,
Da face pálida sobre o teu retrato..
Não há guerra, árdua como esta, Sob a escuridão das estrelas funestas
Preciso dizer as muitas coisas, revelar aos alheios
A causa da dor, que reside em meu peito.
Sinto-me respirar fundo, Enquanto ouço uma batida descompassada,
Outrora lenta, outrora acelerada.
Me jogaste a ruína, Sem direito algum.
Teu poder ilícito nesta voz que mente, Me causa calafrios e pavor
A mesma canção que ouvi sobre o amor
Tuas síbilas formuladas sob o ódio
Onde nada se liberta, Estremecendo os céus.. Deixando-me coberta
De dúvidas, sobre tua verdadeira metade
És uma parte da cura ou da doença?
Pela tua maldade
Perdi toda força e toda crença
Guardei teu sorriso cândido
Para lembrar-me nas madrugadas frias
Da personificação do que é bom
Da tua alma que era cristalina...
''Hierosolyma est perdita !''
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